Dinamarca
10 July 2008
A melhor viagem do ano. Copenhagen! Comida excelente, pessoas bonitas, cidade belíssima e tudo muito organizado. Por mim eu morava aqui. Nos dois primeiros dias fiquei na casa de uma amiga, Flávia Kaiser, vulgo canhão, e ela como ótima anfitriã bateu perna comigo o dia inteiro. Foram dos dias acordando muito cedo e indo pra cama muito tarde, andando o dia inteiro e rindo muito. Vimos vilas com mais de 400 anos, fomos a museus e até o castelo que foi cenário de Hamlet em Helsingør nós visitamos. Em dinamarquês tem umas letras extras, como por exemplo, esse "o" cortado no meio e um "a" pegado no "e". Pra quem não sabe estórias infantis, como o patinho feio e a pequena sereia, foram escritas por um escritor dinamarquês, o Christian Andersen. Mais o que, que existe de famoso na Dinamarca? Os Vikings! Esse é o nome pra designar os povos da Noruega, Dinamarca e Suécia até o ano de 1100. Todos falavam a mesma língua. Hoje o sueco já é bem diferente do Dinamarquês, mas O Norueguês e o Dinamarquês são praticamente idênticos na escrita. Outra coisa pela qual a Dinamarca ainda é muito conhecida é o design. Muitos móveis bem desenhados, talheres, interiores bem decorados, muita roupa bonita, muito valor à forma. E logicamente tudo muito caro. Se eu fosse rico mobiliaria minha casa inteira só com móveis dinamarqueses.
O ùnico defeito da Dinamarca são os preços. Eles pagam 25 por cento de taxa em tudo que compram. Na Alemanha são 19 por cento. Dependendo do produto, por exemplo, alimentícios são bem mais baratos. Na Dinamarca 25% em tudo. Fomos num restaurante pra comer uma das comidas típicas daqui, o tal do smørebrød. Isso nada mais é do que uma fatia de pão, com alguma coisa em cima. Um tipo de sanduíche aberto. Esse foi o sanduíche mais caro que eu paguei na minha vida. Mas no geral os pratos custavam pra duas pessoas uns 180 reais (um prato principal e coca—cola). Absurdo! Mas acho que isso tem a ver com o fato de que nada cresce aqui. Tudo é importado. E com taxas desse tamanho, não há bolso que agüente. Mas tenho que admitir, aqui achei os melhores restaurantes. A cozinha é inovadora, com coisas do tipo filé de atum com geléia de cebola, salmão cozido no vinho branco com fatias de limão, muito cítrico e doce com salgado. Nesse sentido valeu realmente a pena.
Outra desvantagem da Dinamarca, ou melhor dos países escandinavos em geral é o inverno. Esse povo fica praticamente 3—4 meses sem ver quase nada do sol. O dia tem 4—5 horas de luz. O sol não sai por completo, o dia fica só claro. Mesmo agora no fim do verão ao meio dia o sol não queima, parece sol de 17:00 do Brasil. Muita gente tem depressão nessa época, com toda razão. No entanto, nos dias mais longos do verão não fica noite por mais de 3 horas. Noite significa o céu ficar azul marinho. É bem do norte da Noruega, Finlândia ou Suécia que se pode ver o sol da meia—noite. Esse eu não vi ainda, mas chego lá.
Acho que minha próxima parada vai ser a Suécia. Quero muito ir a Estocolmo no verão do ano que vem. Tudo bem que deve ser mais caro que Copenhagen ainda, mas fazer o que? A Suécia é um país que também me interessa. Não sei ao certo, mas parece que eles têm ou tinham uma proibição pro consumo de álcool em locais pùblicos. Assim como se proíbe o fumo, eles proibiram o álcool. O que eu posso entender muito bem, um dia fomos num lugar jantar e eles depois de tomar umas duas cachaças falaram tão altos que qualquer brasileiro barraqueiro perdia pra eles. E como Copenhagen fica só há trinta minutos do sul da Suécia, o povo sai de lá pra vir encher o botão de cachaça aqui. Na Dinamarca você paga mais ou menos 15 reais por um copo de cerveja. E os suecos vem beber aqui porque é mais barato! Agora eu te falo, sueco bêbado é o fim da feira! Tinha uma mesa do lado da nossa cheia de suecos mostrando filme pornô no celular uns pros outros e rindo a noite inteira.
Bom fica aí a dica de viagem!
Abraço