Travelling





















World Trip — Thailand , 6 January 2014

It's been only five days in Thailand, the land of smiles. Pattaya is an interesting mix of chaos and harmony. Maybe all of Asia is. A mix of contrasting pictures: bars and restaurants on the top of the highest sky scrapers and long traffic jams down in the streets.Something Thailand is well known for are the massages. A massage is a good way to get rid of the tension from a twelve hour flight. The idea of massage is something new to me — I never get a massage in Munich, and I never got one in Brazil. My friend recommended a nice SPA in Pattaya.

The place was was big, wooden floor, low white mattresses. I arrived at the reception and the lady, who came to greet me, was a beautiful Thai girl, with very dark hair and perfect teeth. "Beautiful." I thought, "but can you handle eighty kilos"? Never underestimate the power of a woman. The thai massage is done with the elbows and knees. There is a certain pain involved, because she presses single muscles with her elbows. But after the pain you have relief. In order to massage your legs, the little lady stands on your thighs and walks your body up and down. Is that too much for you? Then you need to ask for an oil massage, instead of a Thai massage. An oil massage is basically done with the hands only. After the massage, I was allowed to lie on the mattress and stare at the garden for a while. Then you come out still on your robe and they offer you a cup of tea. If you want to top that — get yourself a foot massage at the beach, while you're drinking milk out of a coconut. That is how my trip started.







Relato Finlândia , 12 June 2009

Finlândia, país bilíngüe (finlandês e sueco) com 5,3 milhões de habitantes, do lado da Suécia, Estônia e da Rùssia. Para quem não conseguir ver minhas fotos no site mais bem feito da internet, www.altairdebruin.de É só clicar aqui pra ver os álbuns: Estônia, Finlândia. Bicho, eu devo ter nascido escandinavo na vida passada. Toda vez que eu viajo pra algum país da Escandinávia eu sinto que eu poderia morar lá. Passei cinco dias em Helsinki, capital da Finlândia e sinceramente eu não esperava que fosse ser tão legal.

Os finlandeses têm fama de chatos. Mas Helsinki é com certeza uma boa dica pra quem estiver planejando uma viagem pra Europa. Fascinante é o fato de eles não terem noite nessa época do ano. O sol até se põe, mas o céu não escurece. O efeito que isso tem em você é muito bom: Você simplesmente não fica com sono. Eu só ia pra cama porque depois de andar dez horas por dia não tem perna que agüente, mas sono eu não tinha. Essas são as chamadas noites brancas. Em Helsinki, que fica bem no sul, o sol chega a se pôr lá pelas 23:00 e sobe de novo lá pras 2:00. Mas se você viajar mais pro norte, digamos umas quatro horas, você vê o sol baixar até um certo nível, mas depois ele levanta de novo, sem tocar o horizonte. Engraçado, né? No entanto eu não faço a mínima questão de aparecer na Finlândia na época de dezembro. Aí é o inverso, são praticamente 3 meses inteiros sem ver nada de sol. São nessas horas que eu penso o quão privilegiado o Brasil é: a gente não tem problema com frio, falta de luz, taxas de suicídios altas e tal — A gente tem outros problemas, mas esses a gente deixa baixo.


Relato Portugal , 10 April 2009

Achei que a viagem fosse ser bem diferente. Fui muito bem recebido em Portugal. Achei muito legal poder falar minha língua—mãe de novo. Logicamente que é só você abrir a boca que eles sabem que você é brasileiro. Não tem como não perceber — mas também não há porque esconder. As diferenças entre as duas variantes da língua são muitas, mas acho que o que chama mais a atenção é a pronùncia. Os portugueses engolem várias vogais, que os brasileiros pronunciam claramente, por ex. Belém é pronunciado "Blain", diferente vira "difrent—" d e t são pronunciados como tais e não como o Brasileiro pronuncia — "tia" não é "tchia" e nem "dia" vira "dgia". Os "s" em nos fins das palavras são pronunciados com x, igual carioca. Os portugueses parecem usar o tu e o vós bem. Esse vós que já está esquecido no Brasil. Incrível o pouco que a gente conhece da nossa própria língua. Falem pra mim que sabe conjugar o verbo ir no presente em todas pessoas!? Vou, vais, vai, vamos, ... e agora? Acertou quem disse ides. Ou quem conjuga o verbo ser no pretérito perfeito? Eu fui, tu ...? Que falou fostes já errou! Outra que o português também manda bem é que eles usam o verbo haver ao invés de ter como no Brasil já é costume. "Aqui há ótimos pastéis." — Frase do marido da minha amiga que visitei aqui. Brasileiro geralmente chega dando mancada — no restaurante eles chamam o garçom de "amigo", "campeão", "chefe" ou até "pissiti".



Relato Hungria , 10 May 2008

Mais uma viagem pra minha coleção. Semana passada eu já estava meio sem saber o que fazer porque era páscoa e não tinha programado nada. Então um amigo meu me ligou e perguntou se eu não queria ir pra Hungria com ele, porque ele tinha comprado tudo pra duas pessoas e o amigo dele não pôde ir. Eu logicamente que fui. Muito barato! Passagem por 30 euros cada trecho. Ir de trem tem a parte boa e a ruim. A boa é que você sai da Alemanha, cruza a Áustria e pedaço da Hungria, então dá pra ver bastante coisa bonita. A ruim é que são 7 horas e meia de viagem. Você no fim não agüenta mais. Mas é uma paisagem muito bonita. Engraçado é que a Hungria é um dos países que fazia parte do bloco socialista da Europa e isso é algo que dá pra notar quando você cruza a fronteira. Há muitos vilarejos mal cuidados, a forma de construir é outra, as auto—estradas são diferentes, tudo muda. Budapeste é gigantesca, dividida pelo Danùbio em duas partes chamadas respectivamente Buda e Peste. A cidade tem 1,7 milhões de habitantes. Outra hora na qual você nota muito do bloco socialista é na forma imponente de alguns monumentos dedicados a honra e glória da nação, praças dedicadas à memória daqueles que deram suas vidas pela pátria. Muitos desses prédios e monumentos estão sendo restaurados com a entrada da Hungria na União Européia. Fazendo parte da União Européia a Hungria, assim como outros países, tem a chance de sair debaixo da pressão da Rùssia, que até então comandava a área. Além disso, há verbas saindo da união para a restauração de tantas coisas que se estragaram com tantos anos sem cuidado. No entanto, nem todo mundo está contente com as mudanças. Conversando com o povo eu ouvi várias vezes que o povo era mais feliz na época do socialismo, porque era tudo mais fácil. Hoje o povo tem que se fazer compatível com o mercado, senão não acha emprego (antes não havia desemprego), tem que estudar mais tempo e ganhar dinheiro só mais tarde. Apesar de muito gentil achei o povo pessimista em relação à entrada deles na União. A Hungria é, na minha opinião, o ùltimo país "civilizado" em direção ao leste europeu. Passou dali, só orando. Romênia, Bulgária, Sérvia, Croácia entre outros são países onde só vale a lei da rua. Há muita corrupção, muita desigualdade. A Romênia entrou na União também e já estão fazendo feio. Eles receberam trocentos milhões para fazer exatamente essas reformas que a Hungria está fazendo, mas sumiram com o dinheiro. Agora só recebem mais, quando derem conta do sumido. Você dá uma chance pro povo e ninguém quer saber de progredir, só pensam no próprio bolso. É uma questão de mentalidade, né?


Holland , 10 July 2007

Holanda. Moinhos, tulipas, sapatos de pau, queijo, bicicletas e muitas bicicletas. Terra de Van Gogh e Rembrandt. Acabei de chegar a Amsterdã e já posso falar das primeiras impressões. A cidade é bem caótica, com 750 mil habitantes, maioria estrangeiros. O nome Amsterdã (em Holandês Amsterdam) vem do rio Amstel que cruza a cidade (Amster [significa originário do Amstel] + dam [represa]). O estilo das casas lembra muito o Reino Unido em outros momentos lembra a Alemanha. Quanto à disposição da cidade é como se fosse uma Veneza bem construída: Muitas pontes e rios (aliás, aqui há mais pontes do que em Veneza, mais de 400 diga—se de passagem), barcos passando a todo o momento, pessoas jantando em barcos, fazendo festa e tours pela cidade. Só que um passeio de barco pela cidade não custa tão caro quanto em Veneza. Aqui você paga 7,50 e em Veneza, dependendo de como for fazer pode pagar até 70—100 euros. Italiano mete a mão mesmo. Outra coisa curiosa é que há casas flutuantes. Você pensa que está vendo um barco, mas é na verdade uma casa com jardim, eletricidade, sala e quartos, só que num barco. E essas casas também têm nùmeros. Engraçado. Mas carros também circulam pela cidade assim como metrô e bondinho, ao contrário de Veneza. A Holanda é um país com mais ou menos 16 milhões de habitantes, com uma das maiores densidades demográficas do mundo, cerca de 450 pessoas por metro quadrado. 16 milhões de pessoas num país menor que o Espírito Santo.